O MEGA CORAL HUMANO reuniu milhares de pessoas no passado dia 20 de Junho, para assinalar o I Aniversário do SEA LIFE Porto.
Uma iniciativa única na cidade, no país e no mundo, candidata a um lugar no Guinness World of Records.
Uma mensagem importante de preservação do maior ecossistema de vida marinha do planeta.
Todas as imagens do evento estarão disponíveis para visualização em http://www.flickr.com/photos/sealife-portugal/ a partir de 25 de Junho. Escolha as suas e faça encomenda na bilheteira do SEA LIFE Porto.
Rã-Flecha, Dendrobates azureus
Família - Dendrobatidae
Tamanho adulto: 3 a 4,5 cm a fêmea, o macho geralmente é mais pequeno
Habitat Original: região de Sipaliwini, no Suriname e Guiana Francesa
Curiosidade: os índios da zona do Equador utilizavam o veneno destas rãs para “molhar” a ponta das flechas para paralisar e matar os seus inimigos, daí o seu nome.
A rã-flecha é um pequeno anfíbio que pesa apenas 3 gramas mas contém um potente veneno neurotóxico na pele, suficiente para matar cerca de 2.200 pessoas!
Possui uma pele de cor azul metálica, com manchas negras e foi já, muitas vezes, considerada como o exemplar mais atraente de todas as espécies da sua família.
Hoje sabe-se que essa coloração tem um propósito muito concreto: alertar os possíveis predadores (cobras e aranhas) da sua toxicidade, praticamente letal! Esta toxicidade, a rã-flecha obtém-na da sua dieta, sobretudo à base de formigas.
O macho distingue-se das fêmeas por ter dedos maiores e em forma de coração. As fêmeas costumam ser mais corpulentas e maiores que os machos.
São rãs diurnas, de comportamento terrestre, altamente agressivo e territorial. Os machos atingem a maturidade sexual aos 9 meses e tomam a iniciativa da reprodução, que normalmente acontece entre Fevereiro e Março, durante a época das chuvas. Para atrair as suas parceiras, os machos emitem calmos sons vocais. A fêmea segue o "trilho" e quando encontra o macho literalmente voa-lhe para cima! O macho leva a sua companheira para um local sossegado junto à água, e aí fazem ninho.
A população de rãs-flecha está actualmente estável, mas dado o pequeno número de espécies existentes, a sua sobrevivência no meio selvagem continua a ser precária.
Cobra-do-mar-pelágio, Pelamis platurus
Família - Hydrophydae - Proteroglypha
Tamanho adulto: machos 72 cm, fêmeas 88 cm; comprimento de cauda nos machos 8 cm, nas fêmeas 9 cm
Habitat Original: águas tropicais dos oceanos Índico e Pacífico
Curiosidade: é a única serpente do mar a ter conseguido chegar às Ilhas havaianas!
De corpo comprimido, com a zona posterior a atingir mais do dobro do diâmetro do pescoço, a cobra-do-mar-pelágio apresenta uma cor variável embora, a maioria das vezes, seja bicolor - preta em cima e amarela em baixo, com as cores dorsal e ventral fortemente demarcadas uma da outra. A cauda é amarelada e com grandes manchas, formando um padrão muito característico.
É a única espécie de cobras do mar capaz de viver e reproduzir-se em mar aberto (é totalmente pelágica). É parente próxima das cobras terrestres da Ásia e Austrália, tendo evoluído destas há cerca de 10 milhões de anos atrás. Para adaptar-se ao novo habitat, desenvolveu uma cauda achatada em forma de remo e narinas valvulares.
O seu veneno é mortal e neurotóxico, semelhante ao das cobras-capelo. O veneno neurotóxico ataca o sistema nervoso, provoca paralisia e é o mais perigoso, pois pode matar em questão de horas por asfixia. A cobra-do-mar-pelágio é 10 vezes mais venenosa que a naja egípcia.
Apesar disto, a cobra-do-mar é habitualmente tímida. Normalmente não morde, a menos que seja provocada ou pisada. Não há qualquer registo de ataque deliberado ao homem
Weedy Scorpionfish, Rhinopias frondosa
Família – Scorpaenidae
Tamanho adulto: 23 cm
Nomenclatura: não tem nome comum em português
Habitat Original: Oceanos Indico e Pacífico Ocidental
O weedy scorpionfish é um peixe carnívoro que habita os Oceanos Indico e Pacífico Ocidental, desde o Japão até à Austrália e desde a África do Sul até às Ilhas Carolinas. O seu corpo é altamente comprimido e coberto por finos e venenosos espinhos. A sua cor varia consoante o ambiente, e pode oscilar entre vermelho escuro e roxo até ao amarelo e lavanda.
As características do meio envolvente influenciam, igualmente, o número de espinhos que exibem. As espécies encontradas em ambientes rochosos e águas abundantes em algas têm um corpo coberto de espinhos que mais parecem ervas, enquanto que as espécies que habitam águas mais profundas com corais macios e esponjas têm muito menos espinhos.
Habitante de águas profundas, entre os 13 e os 90 metros, à semelhança da maioria dos Scorpaenidae, é um caçador de emboscada nocturna, fazendo uso da sua capacidade de camuflagem para caçar peixes distraídos e invertebrados. Raramente nadam, movendo-se antes pelo fundo através da impulsão das suas barbatanas.
Peixe-Dragão, Pterois volitans
Família - Scorpaenidae
Tamanho adulto comum: entre 30 a 35 cm
Outros nomes: também conhecido como Peixe-peru, Peixe-leão ou Peixe-escorpião
Habitat Original: recifes de coral a leste do Oceano Atlântico e Mar do Caribe
O peixe-dragão é um dos peixes mais fantásticos que habitam os mares tropicais. E um dos mais venenosos também!
É facilmente reconhecido pelos seus longos e finos espinhos dorsais, venenosos, que utiliza para caçar e defender fervorosamente o seu território. O veneno é expelido se os espinhos forem comprimidos e pode causar dores fortíssimas (e, até mesmo, a morte!).
O peixe-dragão não usa o veneno dos seus poderosíssimos espinhos para capturar as presas, apenas para se defender. Encurrala a presa e engole-a viva! É um predador voraz e caça activamente durante a noite. De dia, habitualmente, permanece escondido nos corais e rochas.
Habitualmente listado, ostenta as cores vermelha, castanha, laranja, amarela, preta ou branca. Pode viver até 15 anos e atingir 200g.
Vive em pequenos grupos enquanto é jovem e durante a época de acasalamento. Quando adulto, é habitualmente um animal solitário e, sentindo-se ameaçado, é extremamente agressivo, sobretudo o macho.